INTERPRETAÇÃO TEXTUAL.




1.                  Leia o texto abaixo e responda.
(D1 - Localizar informações explícitas em um texto.)
A melhor amiga do homem
Diogo Schelp
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.
O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]
A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.
De acordo com o autor desse texto,
A) a agricultura é mais preciosa do que a pecuária.
B) a dependência entre o homem e a vaca é real.
C) a importância econômica da vaca é unanimidade.
D) o ser humano gosta de comer um bom bife.
E) os EUA hoje possuem o maior rebanho bovino.

2.                  (SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
(D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.)
Doce bem salgado
Em restaurantes finos, sobremesas comuns têm preço de prato principal.
Foram-se os tempos em que quem pagava a conta no restaurante se preocupava apenas com o preço do prato principal e da bebida. Agora, em casas elegantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, os doces podem ser a parte mais salgada da notinha. E não se está falando, necessariamente, de sobremesas sofisticadas ou criações originais dos chefs. Uma torta de morango do Massimo, em São Paulo, abocanha 17 reais do cliente. Só para fazer uma comparação que os donos de restaurante detestam: com esse dinheiro é possível comprar onze caixas da fruta, com 330 moranguinhos. Ou um filé com fritas num restaurante médio.
No Le Champs Elisées, no Rio, uma torta de maçã sai por 15 reais, mesmo preço da torta de figo do Le Saint Honoré. “Nossos doces são elaborados e não estão na geladeira há dois dias, como os de outros lugares”, justifica o chef Alain Raymond, do Champs Elisées.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/150999/p_106a.html>. Acesso em: 25 mar. 2010.
No trecho “... os doces podem ser a parte mais salgada da notinha.” (ℓ. 7-8), a expressão em destaque foi utilizada no intuito de
A) comparar os restaurantes.
B) contradizer os chefs.
C) dar clareza ao texto.
D) enfatizar a ideia anterior.
E) ironizar o preço dos doces.

(D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.)
Leia o texto abaixo para responder as questões 3 e 4: 

Como um filho querido Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário. Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície. Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô. Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.
 
3. No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de: 
a) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome. 
b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro. 
c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva. 
d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno, Hermógenes. 
4. A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto” significa: 
a) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim de convencê-lo de que era preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato. 
b) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na qual decidiriam pelo registro do nome do bolo no tabelionato. 
c) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de dar um nome e registro ao bolo no cartório por meio de uma comemoração íntima. 
d) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde decidiriam registrar o nome do bolo no cartório de registros por meio de uma assembléia geral.

Leia o texto abaixo: 
Por que os japoneses vieram ao Brasil? 
E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão? No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra. A saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar. 17Caderno de Atividades Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de 80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas. Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94. 

5. Na frase: “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura”, a expressão destacada pode ser substituída por: 
a) Aumentava. 
b) Apontava. 
c) Atraía. 
d) Bancava. 
Leia o trecho da reportagem abaixo: 
Jornal do Rio está fazendo 50 anos Ousado e investigativo o “Correio do Povo” sempre mostrou numa linguagem muito clara, tanto com os assuntos da cidade, do país e do mundo, como também dos municípios do bairro de cada cidadão e leitor. Fonte: Revista Veja 2001. 
6. No trecho “Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa linguagem muito clara...” as palavras destacadas qualificam:
 a) A cidade do Rio de Janeiro.
 b) O leitor.
 c) O jornal. 
d) Os jornalistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ESTE BLOG FOI PRODUZIDO COM O OBJETIVO DE FACILITAR O(S) PLANEJAMENTO(S) DE AULA(S) PARA OS PROFESSORES QUE TRABALHAM NESTA ÁREA  E PARA...

PORTUGUÊS COM THAÍS GRACINDO